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O encanto do cordel!
Já repararam nas lindas imagens que estão sendo apresentas nas chamadas da nova novela das 18h da Globo, Cordel Encantado? São inspiradas em xilogravuras da literatura de cordel.
A literatura de cordel veio para o Brasil com a colonização portuguesa, mas tem origem na Europa. Por volta do século XII peregrinos encontravam-se no sul da França, em direção à Palestina; no norte da Itália, para chegar a Roma; e ainda na Galícia, no santuário de Santiago.
Nesses encontros eram transmitidas as histórias e compostos os primeiros versos, de forma muito primitiva e assim surgiu essa forma de literatura.
São poemas populares, feitos, originalmente de forma oral e, mais adiante escritos em folhetos que, receberam esse nome, devido `a forma com que eram expostos: pendurados em cordões.
A partir da segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias.
O cordel brasileiro é invariavelmente escrito em versos e são presentes de maneira mais forte na região nordeste do país onde a tradição de pendurar os folhetos não foi seguida e eles passaram a ser, então, expostos no chão, em bancas, etc. Outra característica do cordel brasileiro é que este é chamado pelos nomes “folheto” ou “romance”.
Tem grande ligação com o repente, mas são manifestações artísticas distintas. O cordel é sempre escrito e depois declamado, já o repente é improvisado, criado na hora em que é cantado pelo repentista. (A música da chamada da novela é um repente nordestino)
Apesar de ser predominante no nordeste do país, a literatura de cordel existe em todo o país e grandes nomes da literatura foram influenciados por essa forma de escrita como, Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Simples e encantadora...
A xilogravura
É um técnica de gravura onde são feitos sulcos na madeira, com ajuda de instrumentos cortantes. As linhas e formas “retiradas” da madeira são as partes que ficarão brancas no desenho. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. Por fim, “carimba-se” o papel com a placa de medeira, aplica-se pressão com uma prensa e o desenho é transferido para o papel.
Sua origem é provavelmente chinesa.
Existem outros tipos de gravura, feitas com materiais diferentes e cada um tem sua técnica, mais isso é uma outra história...
A xilogravura tem um resultado final simples e muito bonito, o que combina muito com a literatura de cordel!
Fontes: www.artedecordel.com.br
Minha máscara de carnaval
Essa peça em gesso (18 x 21 cm) foi pintada com tinta latex e tinta a óleo! Não é por que foi eu que fiz, mas acho que está linda!!! À venda na minha lojinha!!!
Carnaval!
As máscaras
fonte: http://www.carnevale.venezia.it/ |
Em Veneza era proibido o uso das máscaras por pessoas que andavam pela noite nas ruas da cidade, mas eram permitidas durante o carnaval. A partir da tradição do século XVII, a nobreza passa a se disfarça para sair e misturar-se com o povo. Desde então as máscaras são o elemento mais importante deste carnaval.
Os “bobos da corte” na Itália, se transformaram em Arlequim, Pierrot, Pulcinella (ou Polichinelo) e Colombina, personagens que inspiraram o carnaval veneziano e as pessoas se aproveitavam das máscaras para revelar ou esconder sentimentos.
Hoje as máscaras venezianas são consideradas peças artísticas decorativas, transformando-se em atividade econômica de grande importância na região.
Fonte: Comemorando e prendendo v.01. Ivete Raffa
fonte: http://www.carnevale.venezia.it/ |
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